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Para viver de arte tem que gostar do afeto e do coletivo

A atriz Ana Rosa Tezza é dona do espaço cultural Ave Lola diz que o teatro gera emprego e, principalmente, autoestima

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Ana  conta com uma equipe que chama de “trupe”, responsável por concretizar os projetos do Ave Lola.
Ana conta com uma equipe que chama de “trupe”, responsável por concretizar os projetos do Ave Lola. - Arquivo pessoal

Há oito anos, a atriz e diretora Ana Rosa Tezza é proprietária do espaço cultural Ave Lola, situado no centro de Curitiba, próximo à Universidade Federal do Paraná.  Ana, que tem mais de 30 anos atuando nas artes cênicas, acredita que para se viver de arte é preciso gostar do afeto e do coletivo. Por isso, conta com uma equipe que chama de “trupe”, responsável por concretizar os projetos do Ave Lola.

Em entrevista para o Brasil de Fato, a atriz e diretora conta que para se tornar dona de um teatro, trilhou um longo caminho de aprendizado. “Trabalho com arte desde os 18 anos. Para chegar neste lugar, de ter um teatro, foi um aprendizado longo, pois minha família não é das artes, sou filha de médica e advogado. Foi algo que fui descobrindo sozinha, encontrei pessoas que me trouxeram até aqui”.

Sobre viver de arte no Brasil, Ana diz que o teatro por si não gera lucro, mas gera trabalho. “O que fazemos é Teatro Experimental, que requer pesquisas, um público menor a cada exibição e, portanto, não estamos inseridos na indústria de massas. Não acho que o teatro por si só seja lucrativo. Mas ele gera emprego sim e, principalmente, autoestima". 

 

Edição: Laís Melo