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Coluna do Sport | Faltando muita coisa

O Leão deixa a desejar para além do esperado neste retorno do futebol no Brasil

Brasil de Fato | Recife (PE) |
O Leão enfrentou duas equipes tecnicamente inferiores e não soube impor o que seria sua “superioridade” - Sport Club

O momento não está ajudando, nem o próprio Sport. A partir dos dois primeiros jogos, o Leão deixa a desejar para além do esperado neste retorno do futebol no Brasil. Sinceramente, a sensação é de cada jogador parece ainda “travado”, sem o “algo a mais” que o futebol sempre exige. Em outras palavras, o padrão do time aparenta um sentido muito burocrático em campo.

É óbvio que a parada de alguns meses deve ser levada em conta. Mas é nítido como o Sport aparenta estar abaixo da média dos concorrentes. Sem incentivar polêmicas, o Leão enfrentou duas equipes tecnicamente inferiores e não soube impor o que seria sua “superioridade”. Ao contrário, parece ainda não saber bem o que fazer com a bola para superar a marcação adversária.

Além de aguardarmos uma melhoria em campo, o cenário de calendário parece ainda mais confuso. Nenhuma competição abriu mão na quantidade de datas. Assim, a tradicional bagunça na agenda do futebol brasileiro virou algo difícil até de adjetivar. Para se ter uma ideia, o Sport pode fazer sete jogos em 11 dias entre o final de julho e início de agosto.

O “Ser Sport” não muda nunca, mas a plenitude de vibrar com o time neste momento está bem abalada. Não por encarar um quadrangular do rebaixamento no Pernambucano ou por temer um rendimento pífio na Série A no decorrer dos meses, mas por essa pandemia que afasta muito mais que a alegria das arquibancadas.

Edição: Vanessa Gonzaga