Paraná

FUTEBOL FEMININO

ELAS POR ELAS I O que será que será , por Fernanda Haag

O futebol de mulheres não pode retroceder e deve ter garantias concretas de continuidade e segurança

Curitiba (PR) |
Coluna Elas por Elas - Diagramação: Vanda Morais

Na coluna da semana passada informei as datas de retorno das competições nacionais do futebol feminino, anunciadas pela CBF, o que dá impressão de que há alguma normalidade ou até garantia para a modalidade.

Mas como falar de normalidade com a chance de termos jogadores atuando em campo após terem testado positivo para Covid? Assim, incerteza talvez seja a palavra que melhor define a conjuntura atual, ainda mais forte quando falamos do futebol de mulheres, mais precarizado e muitas vezes invisibilizado.

Durante a pandemia, testemunhamos clubes não repassarem verbas da CBF destinadas ao salário (ou ajuda de custo) das jogadoras. Em entrevista recente ao “Huffpost Brasil” a artilheira Cris Rozeira fez a seguinte pergunta: “Quem é que eles vão cortar primeiro?” Revelando o medo atual das atletas dos clubes encerrarem as atividades de seus times femininos.

É preciso estarmos atentos e fortes, pois o futebol de mulheres não pode retroceder e deve ter garantias concretas de continuidade e segurança, sobretudo na pandemia. 

 

Edição: Gabriel Carriconde