Paraná

PANDEMIA

“Vai e vem” de Greca fragiliza prevenção ao coronavírus em Curitiba

Para sindicato da Saúde Prefeitura foi negligente com população e trabalhadores da área

Curitiba (PR) |
Curitiba está na bandeira laranja - Giorgia Prates

A Prefeitura de Curitiba teve de voltar atrás com a liberação de atividades que estava fazendo na cidade. Na última segunda, 7, retornou à bandeira laranja, com restrições em atividades comerciais como shoppings, supermercados, panificadoras, lanchonetes, restaurantes e salões de beleza. 

Para o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Paraná (Sindsaúde), o retorno à bandeira laranja é resultado da negligência da administração municipal contra a população e contra profissionais de saúde que trabalham nas unidades do município. 

Em 17 de agosto, a Prefeitura mudou para a bandeira amarela e permitiu a abertura ampla do comércio na capital. Os reflexos vieram duas semanas depois, com novo salto na taxa de contaminação. Os dias que antecederam o feriado do dia 7 de setembro foram de aglomerações em parques e outros locais públicos, o que poderá acarretar aumento ainda maior de casos e mortes. 

Para a presidente do Sindsaúde, Olga Estefânia, decisões como a que a Prefeitura vem tomando acontecem em todo o Brasil, fragilizando a prevenção contra o coronavírus. “Parques, praças e até praias (nas cidades litorâneas) ficaram abarrotados de pessoas e com um clima de festa inadequado à situação do País numa pandemia que já matou mais de 146 mil pessoas”, disse. Para ela, “enquanto os profissionais da saúde e a população ficam expostos à contaminação, a Prefeitura mostra mais uma vez que a prioridade é atender os interesses de grandes empresários, em detrimento da vida dos curitibanos.”  

Edição: Gabriel Carriconde