É muito nítida a evolução tática e técnica do Sport com a chegada de Jair Ventura. Em tão pouco tempo temos uma identidade de time, que sabe se organizar e se defender bem. É bem verdade que parece faltar fôlego para uma reatividade durante os 90 minutos. Mas o “novo Sport” acende esperança de evitar dores de cabeça e desespero com a matemática da permanência nas rodadas finais.
Aparentemente, a derrota para o Flamengo aparenta pesar mais como vacilos individuais que táticos. Apesar da beliscada no G6, é preciso ter em mente que o time possui limitações técnicas. O sonho de uma grande campanha pode ser alimentado por conta de “outras variáveis”, mas só depois da primeira e mais importante obrigação que é se firmar na primeira divisão neste ano.
Sobre “outras variáveis”, ainda temos que aguardar, por exemplo, para conferir se o calendário apertado para a maioria dos clubes e o nível de futebol será mantido até fevereiro. É bem verdade que o Sport precisa aproveitar este momento em que Copa do Brasil e Libertadores dividem atenção entre seus concorrentes.
No mais, a atenção vale também para o foco leonino no padrão que está sendo construído. É muito bacana conferir que o Sport estava “mais limitados que seus limites” em boa parte da temporada. A mudança de treinador deu certo. Ou seja, pelo menos na Ilha do Retiro, um Jair que, até o momento, está respondendo tudo. Aliás, não custa nada perguntar. Por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro?
*Daniel é torcedor do Sport
Edição: Vanessa Gonzaga