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Artigo | Temporada de Série A: começar diferente para terminar diferente

Em praticamente todas as vezes que o América subiu para a primeira divisão, caiu no ano seguinte.

Belo Horizonte | Brasil de Fato MG |
Agora é hora de consolidar esse crescimento e enfim se tornar um time de Série A. - Créditos da foto: Reprodução/Twitter

Em praticamente todas as vezes que o América subiu para a primeira divisão, caiu no ano seguinte. De fato, na história recente o time nunca ficou dois anos seguidos na Série A. Só na última década foram três acessos (2010, 2015 e 2017) seguidos de três quedas. 

O orçamento infinitamente inferior à maioria dos concorrentes é a justificativa de sempre. Essa realidade é realmente imperativa - e novamente se repetirá esse ano - mas não pode de forma alguma ser determinante. 

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Aliás, é justamente por essa desigualdade nos orçamentos que é fundamental fazer um trabalho diferente do que o América fez em outros anos, quando não pensava grande, não tinha planejamento de médio e longo prazo, não aproveitava bem a base, não fazia testes no Campeonato Mineiro e buscava alguns “ex-medalhões”, que nunca davam o retorno esperado. 

Em 2021, o Coelho já dá mostras de que aprendeu com os erros recentes. A manutenção do técnico Lisca, a (até agora) manutenção dos melhores jogadores do elenco (aqui cito o goleiro Matheus Cavichioli, os zagueiros Messias, Anderson e Bauermann, os volantes Juninho e Zé Ricardo e os atacantes Ademir e Rodolfo), o uso de todo o elenco e de muitos atletas da base para serem testados no Campeonato Mineiro e a contratação criteriosa de jogadores que estejam motivados para novos grandes desafios são elementos que demonstram essa visão e atuação diferenciada em 2021.

Se em 2020 a equipe já alcançou um outro patamar com a visibilidade e o recurso que obteve com o avanço até a semifinal da Copa do Brasil, agora é hora de consolidar esse crescimento e enfim se tornar um time de Série A.

Edição: Elis Almeida