Ceará

Música

Banda cearense Sol na Macambira lança álbum "Trovador do Tempo"

O grupo tem mais de 16 anos de história na região do Cariri cearense

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
A banda já contou com a participação de diferentes artistas da região do Cariri - Divulgação

Lançado no último dia 12 de maio, o álbum “Trovador do Tempo” é o primeiro material sonoro apresentado pela banda Sol na Macambira e pode ser encontrado nas plataformas digitais de streaming. O grupo tem mais de 16 anos de história na região do Cariri cearense e vem buscando promover através das suas músicas o respeito às ancestralidades e a arte popular da região, trazendo a crítica política e social numa atmosfera diversa e de sonoridade própria.  Ele conta com 10 faixas, onde transitam pelos ritmos populares como o coco, maracatus e cirandas e dialoga instrumentos como rabecas, pífanos, zabumbas, guitarras, baterias e metais.

A banda já contou com a participação de diferentes artistas da região do Cariri. A gravação do álbum foi feita durante a pandemia, enfrentando o isolamento social e as dificuldades encontradas nesta nova realidade. 

“Poder gravar esse álbum depois de tanto tempo de caminhada com a Sol na Macambira, e gravar nesse contexto, dentro dessa realidade de mudanças nas relações, nas interações sociais, políticas, nessa realidade de isolamento social, em que ao mesmo tempo que a gente tá isolado, tá cantando, lutando, lutando para viver, para sobreviver e pelo bem viver, é uma vitória.”, pontua o músico e integrante da banda Jean Alex. 

A gravação do disco foi realizada através do Edital Arte Livre de Criação Artística fomentado pela Lei Aldir Blanc e é apoiado pela Secretaria Estadual da Cultura do Ceará, através do Fundo Estadual da Cultura. Além do disco, o projeto contempla a produção de dois videoclipes, o primeiro da faixa “Cabocla”, que já está disponível no canal do youtube e o segundo, da música “Trovador do Tempo” que está em fase de finalização. Ao todo, o projeto contou com a partição direta de 30 pessoas, entre equipe técnica, banda, mestres e brincantes, traduzindo de forma prática a lógica da cultura viva e participação coletiva.
 

Edição: Monyse Ravena