Uma plenária aberta organizada pelo mandato da deputada estadual Mônica Francisco (Psol), pelo Levante Popular da Juventude do Rio de Janeiro e pelo Brota na Laje vai debater em encontro remoto na próxima quarta-feira (23), às 18h, o baixo orçamento para a juventude fluminense em 2021.
A Lei de Orçamento Anual (LOA) enviada pelo governador Cláudio Castro (PSC) à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) prevê apenas 0,11% de investimentos na área.
Na proposta do governo do estado, as despesas de R$ 98,9 milhões englobam as seguintes secretarias: Cultura e Economia Criativa, Esporte, Lazer e Juventude; Trabalho e Renda; e a de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Também estão incluídos a Fundação para Infância e Adolescência, o Fundo para a Infância e Adolescência e o Fundo Estadual de Assistência Social.
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Para efeito de comparação, apenas a área de Segurança Pública tem, na proposta do governo estadual, R$ 12 bilhões em 2021 para gastos. Isso equivale a mais de 10% do orçamento total que Cláudio Castro pretende aprovar na Alerj e que prevê despesas totais de R$ 89,5 bilhões.
A plenária "Ocupa Alerj" tem o objetivo de ouvir atores dos respectivos setores para indicar políticas públicas que incidam sobre o orçamento público para o estado do Rio.
Um dos tópicos da plenária é propor também políticas de geração de emprego e renda para a juventude fluminense. Jovens estão na faixa etária mais impactada pelos níveis de desemprego no Brasil e a taxa de desocupação no Rio de Janeiro, segundo dados de maio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é 32% maior que o índice geral do país.
Os contatos para participação na plenária remota podem ser realizados pelas páginas da deputada Mônica Francisco, do Levante Popular da Juventude do Rio de Janeiro e do Brota na Laje.
Debate remoto ocorre a partir das 18h da próxima quarta-feira (23) / Divulgação
Edição: Eduardo Miranda