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As primeiras experiências no comando de Florentín mostram que o técnico e a equipe ainda precisam de mais entrosamento

Brasil de Fato | Recife (PE) |
"Por falta de grana e por regras do campeonato, o Sport vai ter que exercitar o mantra da paciência em um cenário bem desesperador" - Sport Club

Ainda não há como avaliar o trabalho do paraguaio Gustavo Florentín em sua primeira experiência no Brasil. Mas, é fato, que a adaptação se mostrou como “fora do tom” nas primeiras escalações. Quando o time precisava propor mais o jogo, ele fez uma retranca contra o Inter, na Ilha. O jogo seguinte demandava o inverso. Mas o Sport tentou equilibrar “de igual para igual” com o Atlético-MG em Belo Horizonte. 

É difícil questionar um treinador que chegou de outro país sem tempo para uma transição. Ao mesmo tempo, o clube não tinha muita opção entre quem contratar para substituir Umberto Louzer. Por falta de grana e por regras do campeonato, o Sport vai ter que exercitar o mantra da paciência em um cenário bem desesperador.  

É também injusto apontar pessoas culpadas agora na Ilha pela situação cada vez mais complicada. Talvez seja mais justo apontar pessoas que não estão mais na Ilha, mas que deixaram heranças malditas nas finanças e até na política no clube. 

Por falar em quem entra e quem sai, a saída de Thiago Neves deve evidenciar que o atleta estava mesmo bem insatisfeito, e talvez até com seus motivos pessoais para isso. Mas em campo o atleta passava “em silêncio”, nas redes sociais, era “um estrondo”.

*Daniel é torcedor do Sport

Edição: Vanessa Gonzaga