Paraíba

INVESTIGAÇÃO

Câmara de Vereadores instaura CPI para apuração de irregularidades na Prefeitura de Sapé

Prefeito Major Sidnei é acusado de uso da máquina pública, rachadinha, fraudes e contratação de funcionários fantasmas

Brasil de Fato | João Pessoa (PB) |
Ações do prefeito de Sapé, Major Sidnei (Podemos), serão investigadas por CPI instalada pela Câmara de Vereadores. - Reprodução

Foi instalada nesta quinta (11), uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) contra o atual prefeito de Sapé, Sidnei Paiva de Freitas (Podemos), mais conhecido como Major Sidnei. A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da Câmara Municipal de Sapé.

O requerimento foi feito, nesta quarta (10), pelos vereadores Luis Lucena da Silva (PSDB), José Roberto dos Santos Silva (PP), Teresina Danielle Virgínio dos Santos (Cidadania), Maíra Massa Cunha (PP) e Francisco Macena da Paixão (PP), que alegam  "uso da máquina pública com distribuição de cargos públicos e benesses da gestão municipal além da espúria prática da famosa "rachadinha" ", e afirmam a possível existência de contratação de funcionários fantasmas e fraudes licitatórias no município de Sapé.

O presidente da Câmara de Vereadores, Abraão Júnior Sales da Silva (Podemos) recebeu o requerimento 496/2021 e acatou a criação da CPI. Confira a seguir o despacho da Câmara Municipal de Sapé pela abertura da CPI e os anexos com o requerimento e a publicação do Diário Oficial do Legislativo de Sapé :

A CPI será composta por 6 vereadores e terá um prazo de 90 dias, podendo ser prorrogada por igual período. O pedido de investigação foi feito com o intuito de apurar denúncias feitas por Maria Teresa Carneiro, que é esposa do ex-prefeito da cidade, José Feliciano, e irmã de Egberto José Carneiro, ex-secretário municipal da gestão atual de Sapé.

No dia 4 de novembro, durante uma audiência pública, realizada na Câmara de Vereadores de Sapé, Teresa apresentou diversos documentos, áudios e vídeos, relacionados às denúncias contra o atual prefeito de Sapé, Major Sidnei (Podemos), como uso da máquina pública, rachadinha, fraudes e contratação de funcionários fantasmas. Esse material também foi enviado para investigação do Ministério Público do Estado da Paraíba.

Edição: Heloisa de Sousa