Distrito Federal

Meio Ambiente

Semana do Cerrado será inserida no calendário escolar do DF

Projeto de Lei sobre o assunto foi aprovado na Câmara Legislativa

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Semana do Cerrado será incorporada ao calendário escolar do Distrito Federal a partir do próximo ano. - Toninho Tavares/Agência Brasília

A Semana do Cerrado, realizada anualmente no mês de setembro, será incluída no calendário letivo do Distrito Federal. A medida consta em projeto de lei (PL) aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

O principal objetivo, de acordo com o deputado distrital Chico Vigilante, autor da proposta, é promover ações de conscientização e promoção de informações sobre o bioma, “um dos mais atacados do país”.

Pelo texto, as escolas devem preparar, durante o ano, as atividades da Semana do Cerrado, inclusive com parcerias com entidades como a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA), criada por meio da Política Distrital de Educação Ambiental.

Conhecido também como a savana brasileira, ou floresta invertida, por causa das raízes profundas, o cerrado é composto principalmente por árvores baixas, arbustos espaçados e gramíneas e está presente em Minas Gerais, no Mato Grosso, na Bahia, no Mato Grosso do Sul, no Tocantins, em Goiás, no Distrito Federal, na Bahia, no Maranhão e no Piauí. Abrange 204 milhões de hectares (cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados),  quase um quarto de toda a extensão territorial do Brasil. 

Sua flora possui mais de 12,3 mil espécies de plantas, sendo 4,4 mil endêmicas, ou seja, exclusivas dessa região. É o caso do pequi, pau-terra, barbatimão, capim dourado, arnica do cerrado e da canela-de-ema. Já a fauna abriga cerca de 30% de toda a diversidade brasileira.

Biodiversidade

São mais de 850 espécies de aves, 251 de mamíferos, 800 de peixes, 820 de abelhas, mais de 1 mil espécies de borboletas, 300 de formigas, 10 de mariposas, 158 espécies de serpentes e 209 de anfíbios. Além da biodiversidade, o cerrado abriga diversos povos e comunidades tradicionais, que incluem quilombolas, indígenas, agricultores familiares, com uma rica tradição de convivência sustentável com a natureza.

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Edição: Flávia Quirino