A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) investigou diversos problemas do sistema ferroviário da cidade e aprovou por unanimidade um relatório final, nesta segunda-feira (10). Na recomendação do texto, os deputados pedem que o governo estadual reestatize o sistema ferroviário ou crie um novo modelo de licitação para o serviço, que atualmente é concedido à Supervia.
A CPI dos Trens, que foi criada para investigar os problemas no serviço, como interrupções e atrasos, superlotação das composições, falta de acessibilidade e preço da tarifa, alerta há mais de um mês o “pré-colapso” da Supervia.
O texto que propõe a reestatização também reivindica a diminuição do valor da passagem, a recriação do Batalhão Ferroviário da Polícia Militar e o investimento na qualificação e modernização do sistema de trens com os recursos da privatização da Cedae, empresa que presta serviços de saneamento para o estado.
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Além disso, há também queixas dos trilhos e dormentes em péssimas condições, acúmulo de lixo ao longo da via permanente, falta de manutenção e conservação ao longo da via permanente, as construções irregulares que invadem os limites da linha férrea e falta de acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Belo Horizonte
No último dia 23, o governo federal, junto com o governo de Minas, publicou um edital de privatização do metrô de Belo Horizonte. De acordo com o documento, o metrô da capital mineira será leiloado no dia 22 de dezembro deste ano.
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Metroviários vão à luta
O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro) ressalta que o “metrô nas mãos de uma empresa privada dará lucros, porque deixará de cumprir sua função social, colocando os preços das passagens nas alturas e recebendo ordinariamente subsídios do governo”.
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Na semana passada, nos dias 5 e 6, houve paralisação geral do metrô em Belo Horizonte. Nesta terça-feira (11), o Sindimetro convocou a categoria para uma assembleia e pretende pedir a impugnação do edital de privatização.
Edição: Larissa Costa