Rio de Janeiro

MÚSICA

Maíra Freitas e Jazz das Minas fazem show gratuito no Jardim do Méier, no Rio, neste sábado

Cantora mostrará ao público as 13 canções inéditas do álbum "Ayé Òrun", que chega às plataformas na semana que vem

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
maíra freitas
Atravessando a vida e a carreira de Maíra, a maternagem conduz a ideia do álbum e do show - Camila Macedo/Divulgação

A cantora Maíra Freitas faz apresentação gratuita neste sábado (20), a partir das 17 horas, no Jardim do Méier, na zona norte do Rio de Janeiro, acompanhada do Jazz das Minas, banda totalmente formada por mulheres. O show a céu aberto terá o lançamento de 13 canções do álbum "Ayé Òrun", o novo disco de Maíra.

“O show é uma parceria entre a nossa produção e o coletivo cultural Leão Etíope do Méier, que vem fazendo um trabalho lindo na região com a ocupação dos espaços públicos e levando entretenimento, lazer, cultura, intercâmbio e, sobretudo, fazendo um resgate histórico cultural da região", conta a artista.

O álbum, que celebra o retorno de Maíra aos estúdios depois de oito anos, foi gravado também com o Jazz das Minas, com canções inspiradas no amor e na maternagem, e conta com a participação de convidadas como Mart’nália, Anastácia e Josyara, entre outras.

Nesta sexta-feira (19), chega às plataformas digitais “O Nascimento do Amor”, single que abre os caminhos do álbum “Ayé Òrun”, que será lançado em totalidade no dia 26 de maio. O novo trabalho foi contemplado no edital de Fomento à Cultura Carioca da Prefeitura do Rio de Janeiro (Foca).

Atravessando a vida e carreira de Maíra, a maternagem conduz a ideia do álbum. Maternar é um ato que, como ela explica, não passa necessariamente por ter útero.

"Acho que quando alguém vira mãe tudo muda e não ia ser diferente comigo. ‘Ayé Òrun’ nasceu junto com a Zinga (minha filha mais nova e a irmã de Zambi). Estava tendo as contrações do meu longo trabalho de parto e aquele refrão não saía da minha cabeça. Para mim, parir foi um momento mágico, lindo e doloroso. É uma oportunidade maravilhosa ser um portal entre a terra (Ayé) e o céu (Òrun)”, observa.

Maíra comentou também as sonoridades compostas por diversos músicos em colaboração para o álbum.

"É jazzístico nos arranjos, nos solos, com grandes momentos de sopros. Tem as claves de samba, de maracutu, baião, toques de terreiro. Tem cello sensível da música clássica, tem batida pop, harmonias entroncadas, riffs e ostinatos marcados nos sopros. É um disco para ouvir com o corpo e pirar a mente. É música pop brasileira jazzística de terreiro”, adianta a cantora.

Edição: Eduardo Miranda