Paraíba

RECICLAGEM

Trabalhadores de materiais recicláveis fazem apelo nas redes sociais para que seja entregue galpão localizado no Jardim Cidade Universitária

O galpão já está pronto já faz quatro meses, mas a Prefeitura não libera o local para ser ocupado

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Reprodução - Foto: Arquivo Pessoal

Trabalhadores de materiais recicláveis, da Associção Acordo Verde (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis) estão fazendo um apelo nas redes sociais para que seja entregue o galpão localizado no bairro Jardim Cidade Universitária.


Reprodução / Foto: Arquivo Pessoal

Em janeiro de 2020 um incêndio destruiu o galpão completamente. De lá para cá o galpão foi reformado, chegando a ser inaugurado em novembro do ano passado. Na ocasião, a EMLUR (Empresa Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa) prometeu entregar o galpão para os trabalhadores 15 dias após a inauguração, no entanto quatro meses já se passaram e a categoria encontra-se completamente prejudicada.


Reprodução / Foto: Arquivo Pessoal

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Os trabalhadores reclamam da insalubridade do galpão de Mangabeira, com muito calor, um amontoado de pessoas, apinhadas, umas em cima das outras. São cerca de 50 trabalhadores convivendo entre ratos, barata, pombos, portões quebrados, e muitas pessoas adoecendo.


Reprodução / Foto: Arquivo Pessoal

O galpão reivindicado no Jardim Cidade Universitária já está pronto, e segundo a Diones Pereira, Presidente da Associação Acordo Verde, já tem as máquinas instaladas, portões e bastante espaço para que os trabalhadores  da reciclagem possam retomar as suas atividades e esvaziar a aglomeração no galpão de Mangabeira.


Incêndio no galpão / Foto: Arquivo Pessoal

 
“O galpão da cidade universitária queimou, e foi aquela luta toda. Chegamos a fazer a inauguração em agosto do ano passado, eu fiz uma feijoada, levei o pessoal, as autoridades, e eles falaram que seria entregue em 15 dias, e já faz 4 meses e até agora, nada. Estamos desesperados”, comenta Dione Pereira.

O projeto Acordo Verde foi implantado em 2007 pela Empresa de Limpeza Urbana (Emlur) e atende quatro bairros da Zona Sul. Nele, os moradores fazem um acordo simbólico onde entra com a separação do lixo e a prefeitura com a coleta porta a porta, feita pelos agentes ambientais, antigos catadores informais. Esse projeto garantiu a inclusão social dos agentes ambientais, ajuda na preservação do meio ambiente e contribui para deixar a cidade mais limpa e organizada.

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Edição: Cida Alves