Pensei em colocar o título dessa coluna de "Melhora da morte" Mas eu não gosto de falar de morte. Menos ainda tratando-se de Santa Cruz. Então decidi colocar de "Faz que vai mas não vai", que é o nome de um passo de frevo, e ta aí um assunto que passaria horas falando, frevo. Mas agora não. O Santa fez que foi, mas não foi. Enfrentamos o Ferroviário (aquele, daquela campanha #50MilCobras em 2019) no Arruda no último domingo pela série C. 

Faz que vai: Estávamos vindo de uma inimaginável vitória contra o Floresta, fora de casa ainda mais. Vencemos pelo placar de 2x0. "Agora vai!" pensei. Larguei, venceu e eu voltei a acreditar. Mas... 

Mas não vai: O jogo contra o Ferrão foi morno. Primeiro tempo sem muita chance de ambos lados. Na ocasião o atacante Pipico completaria 100 jogos com a camisa pelo Mais Querido. Recebeu até uma placa em sua homenagem pelas mãos do Presidente Joaquim Bezerra e o artilheiro Ramon. Mas nesse jogo a sua estrela não brilhou. No segundo tempo ainda arriscamos algumas coisas, mas nada com muita criatividade. Já no final do jogo, o time do Ceará desperdiçou duas chances claras de gol. Depois disso, acaba o jogo e ficamos com esse placar frustrante de 0x0.

Ainda nesta semana fomos surpreendidos com uma possível saída do técnico Roberto Fernandes, mas logo após a reunião ficou decidido que ele permanecerá no cargo. Temos pela frente um jogo decisivo contra a equipe do Jacuipense, jogo esse transferido para a próxima segunda feira, no Barradão (BA). O negócio é: Ganhando, ainda dá pra fazer umas continhas e promessas pra arriscar a permanência. Em caso de derrota, é hora de tomar uma cerveja, coçar a cabeça e começar a planejar 2022. Que Deus ajude o Santa Cruz.

*Thammy é torcedora do Santa Cruz

Edição: Vanessa Gonzaga