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O confronto em Curitiba, contra o Atlhetico (PR), mostrou uma versão mais “guerreira” do time

Brasil de Fato | Recife (PE) |
O empate fora de casa evidenciou um time que buscou algo que faltava demais antes, a intensidade - Anderson Stevens/Sport Club do Recife

O treinador paraguaio Gustavo Florentín conseguiu passar uma impressão de trabalho mais enérgico e intenso nesses primeiros dias de atividade na Ilha. A sucessão de imagens que circulam apresentando um treinamento mais duro e disputado parece já ter refletido no primeiro “teste” do novo treinador. 

Apesar de mais uma partida sem fazer gol, o confronto em Curitiba, contra o Atlhetico-PR mostrou uma versão mais “guerreira” do time. Óbvio que se faz necessário um processo de observação maior com o novo treinador, mas o empate fora de casa evidenciou um time que buscou algo que faltava demais antes, a intensidade. 

O grande desafio de Florentín é buscar equilíbrio no time. Lançar de qualquer maneira um time ofensivo é abrir mão do único trunfo da equipe até o momento, o sistema defensivo. Ao mesmo tempo, sabe-se que “como está” não vale para se manter na Série A, mas bagunçar a defesa é saber que a situação poderia piorar ainda mais.

Outra curiosidade se apresentando no elenco é quanto ao temperamento. Se antes os ânimos estavam “de dar sono” em campo, agora, aparentemente, está passando dos limites em alguns momentos. As duas expulsões recentes remetem desequilíbrio nas punições dos atletas quando comparado todo o campeonato.  

Os veteranos Thiago Neves e Hernanes sabem bem que a vontade de ganhar não se confunde com vacilos que abrem brecha para as arbitragens ruins do nosso futebol.

*Daniel é torcedor do Sport

Edição: Vanessa Gonzaga