Torcer pelo Sport é realmente para quem aguenta fortes emoções. Além de lamentar “coisas inexplicáveis” como as escorregadas feias - e suspeitas - na antiga direção, o destino consegue mexer bem nas expectativas em pouquíssimo tempo.

O Sport não está livre do rebaixamento nem pela bola em campo e nem pelos julgamentos do STJD. Mas depois de ver sua corda bamba na pontuação e no regulamento, a cada dia o Leão nutre esperanças de permanência na Série A. O sonho de uma recuperação, talvez épica, é possível.

Em campo, o time reagiu e com as saídas de André e Thiago Neves. Prefiro não opinar nada sobre bastidores, mas devo fazer isso sobre o que se mostrou com a bola rolando. Em resumo, o Sport cresceu demais ao, por exemplo, deixar mais nítido que atletas da base, como Mikael e Gustavo, deveriam ter sido mais utilizados. 

O próprio Hernanes puxou para si a liderança e responsabilidade do time. Se o assunto é “estrelas do futebol”, o camisa 08 tem um brilho solitário no elenco. Mas com a bola rolando, cada atleta passou a mostrar mais o seu valor e importância após reação do time. 

Já a hipótese de punição ao clube pela escalação de Pedro Henrique fica cada vez mais fragilizada. Argumentos jurídicos estão ecoando cada vez mais em alto e bom som que o Sport não cometeu irregularidade. Se os clubes ratificaram uma regra contrária ao que aconteceu, não cabe fazer barulho gratuito para tentar tumultuar o caso. Ou seja, a situação amenizou, mas não está ganha. O Sport deve continuar suando em campo e fora dele. 

*Daniel é torcedor do Sport

Edição: Vanessa Gonzaga